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Ainda no rescaldo de uma quase-constipação-que-ainda-não-passou, gostava de deixar algumas notas sobre o fim-de-semana.
1. Com o regresso das tardes de “não é carne nem é peixe”, nas quais a praia é um cenário que à partida está excluído, decidi dar um passeio à feira do livro. A 77.ª. Confesso que não encontrei grandes diferenças em relação às anteriores, mas pelo menos deu para encontrar alguns amigos e conhecidos que não via há muito tempo.
2. Em conversa com um grupo de amigos chego à conclusão (enfim, como se fosse assim tão difícil) que o nosso país está mesmo a caminhar para um ponto de não-retorno. Quando 5 casais na faixa dos 30 anos, todos licenciados e a trabalhar (a maioria deles na função pública), se queixam que os ordenados mal chegam ao fim do mês, sem grandes extravagâncias e que alguns já pensaram até em emigrar (à semelhança de outros amigos nossos nas mesmas condições que já o fizeram), “dá que pensar”… (esta tem direitos de autor). A situação piora quando em alguns casos já nasceu o primeiro filho. Muitas vezes, recorrer aos pais (quando estes podem ajudar) passa a ser a única solução – ou seja, depender dos pais até ao fim dos nossos dias… depois vêm dizer que cada vez os filhos vivem até mais tarde em casa dos pais e blá, blá, blá… Pudera! Acredito que muitos prefeririam nem sequer ter saído do ventre da mãe!
3. Eu mudei. Isto torna-se grave (ou não, ou não…) quando se repercute numa das minhas principais características. A Náná gulosa e “sedenta” de chocolates, deu lugar a uma Náná “enjoada”, que, à terceira garfada já está sem fome e que nem sequer arranja espaço para a sobremesa (ok, ontem foi excepção, mas ir ao Alentejo e não comer sericaia, é como ir a Roma e não ver o Papa). E quando estou MAIS DE UMA SEMANA sem comer chocolates… “dá que pensar” (LOL!). Parece que depois de uma caixa de TriFast se começam a ver os efeitos. Ao menos isso.
4. O simples facto de, depois de alguns meses, ter voltado àquelas lojas de decoração que existem em todos os centros comerciais, deu-me uma ânsia de decorar todos os espacinhos da minha casa que estão por enfeitar. Mais uma vez, a questão orçamental é um obstáculo para dar asas à minha imaginação, mas o facto de não ter férias este ano, pode ser que jogue a favor deste ímpeto. Aquela cama de rede ficava mesmo bem na minha varanda…
De resto, o copo continua meio cheio.
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