Sofrer, para magra ser…

Na senda de um corpo menos anafado, tenho seguido estoicamente (com um ou outro deslize, perdoável) os conselhos de saúde que me têm sido dados. Depois de uma “consulta” com um “profissional da forma física” (PFF), chego à conclusão que, para ser mais magra, tenho que abdicar de quase tudo o que mais gosto: chocolates; fast food; fritos, assados e molhos; biscoitos de canela; alperces e ameixas secas; batata frita… Não vou continuar a enumerar porque já estou a ficar deprimida…

Enfim, não preciso deixar de comer carne, mas foi-me desaconselhada a ingestão de carne de porco (que se traduz em entrecosto, entremeada, enchidos, and so on, and so on…). Pelo menos posso comer frango, suspirei. “Sim, mas prefira o peito em vez de perna” – sugeriu o PFF… MAIS ALGUMA COISA???? É que já bem basta a interminável lista de coisas pouco amigas de um corpo elegante e saudável, para ainda virem limitar as coisas que ainda se podem comer sem muito peso na consciência e alguma satisfação!!

O pior ainda estava para vir, quando me apercebi que mesmo ao nosso lado estavam aqueles instrumentos que pessoas “de boa boca” – como eu – acham pouco simpáticos: uma fita métrica, uma balança e um medidor de Bioimpedância (aquele instrumento que nos diz a percentagem de massa gorda que está alojado no nosso corpo, ou seja, TODA A VERDADE)… Não me parece que haja necessidade de falar em valores, mas garanto: o resultado não foi NADA bom…Até ponderei começar a comer peito de frango!

Pelo sim pelo não, no fim-de-semana fui às compras e enchi a despensa e o frigorífico de produtos light e integrais, legumes e fruta. Hoje volto ao ginásio.