Já te contei?...

Porque há coisas que às vezes ficam por contar...

quarta-feira, 8 de março de 2006

Fui ao Alfredo...

Depois de sete anos voltei a deambular por aqueles corredores que conhecemos tão bem...

Não posso esconder a emoção que senti ao entrar novamente ali. Naquele sítio onde fui tão feliz, onde passei os anos mais despreocupados da minha (curta) vida, onde construí a base do que sou hoje. E do que serei sempre. Onde partilhei momentos importantes com amigos de sempre e conheci pessoas que mudaram a minha vida. Onde criei laços de afecto que, aconteça o que acontecer, sei que não se irão desfazer.

Lá entrei, fui ao bar, à papelaria (as funcionárias ainda se lembram de mim, passado tanto tempo!), à sala dos professores, onde reencontrei tantas caras conhecidas, ao páteo... O páteo... E vi-nos a todos em todos os sítios. As alegrias, as vitórias, os sorrisos, as palhaçadas, as gargalhadas... Só me consegui lembrar de coisas boas (houve coisas más??). E ao ginásio onde te conheci, e até hoje estamos juntos...

Dizem que não devemos voltar aos locais onde fomos felizes. De facto sente-se um vazio enorme quando se procura o que já não existe. As mudanças são evidentes, como não podia deixar de ser. Mas na nossa memória, de todos vocês que são importantes para mim e que viveram comigo todas as aventuras daqueles anos, a nossa escola vai ser sempre igual. Não se trata apenas de um espaço, de um conjunto de paredes. É uma arca que guarda o nosso tesouro.

2 Comments:

At quarta-feira, março 08, 2006, Anonymous Anónimo said...

a última vez que fui ao alfredo foi nas festas do barreiro, havia uma exposição e não resisti a entrar. não me lembro dos quadros, queria só rever aquele espaço. senti alguma nostalgia, não sei como seria ver os corredores que percorremos tantas vezes cheios de alunos, de caras que já não reconhecemos. que saudades desses tempos! bjos

 
At segunda-feira, março 13, 2006, Blogger Filipe Roque said...

Obrigado Nádia! Fizeste-me ver a luz!! :) Sou um "sem jeito" para escrever, mas li neste post os mesmos sentimentos que passei quando voltei a Carcóvia no verão passado, apenas 1 ano depois de lá ter estado a viver e estudar. Só que acrescentava umas lágrimas...

 

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