So me saem é duques #3
Na continuação desta rúbrica (felizmente) pouco frequente, não posso deixar de enaltecer a crescente sensibilidade dos já referidos gestores de espaços públicos. E digo isto depois do episódio desta manhã:
Deixei, como sempre (desde que apanhei uma multa - a segunda - por ter deixado o carro mal estacionado no terminal da minha terra de sonho e de futuro) o carro num descampado - que de tantos buracos que tem quase faz lembrar os alpes, "mal acomparando" - onde a expressão "estacionamento selvagem" se torna um eufemismo. Graças a isso, não é de estranhar que haja sempre um ou dois "carochos", quer dizer, gestores de espaços públicos, para nos facilitar a vida com o seu já conhecido "destróce!".
Para além de não ter paciência nenhuma para estes cidadãos (para ser simpática e universalista na denominação), este episódio ocorreu ainda dentro da primeira hora e meia de acordada - que normalmente não é nada boa...
Eis que, depois de eu ter estacionado, com a inestimável ajuda do senhor, que teve o grande trabalho de dizer "Tá bom!" (se não fosse ele, acho que ainda agora lá estaria a fazer manobras!), saio do carro e sou abordada pelo fulano, que, para variar me pediu "umas moeditas". Para não ser antipática, preferi seguir o meu caminho sem responder.
E não é que ofendi o senhor?! "Sua mal educada! Podes não dar dinheiro, mas pelo menos diz Bom dia! Onde é que já se viu, estas gajas mal educadas! Anda aqui um gajo a ajudar e nem um Bom dia, nem Obrigado! É que não se faz!".
Pronto! Para a próxima, saio do carro, dou-lhe um forte abraço de reconhecimento (se não me vomitar antes com o mau cheiro) e digo: "Bom dia amigo! Sem si, nunca teria sido capaz de fazer um estacionamento tão perfeito! Desejo-lhe um bom e santo dia... mas trocos não tenho! Saudinha!".
Assim, ele continua sem a dose, mas ao menos sente-se acarinhado e recompensado pelo grande favor que presta à sociedade...
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