Espírito Natalício
Este ano, talvez porque só a dois dias do Natal tive tempo livre para fazer algumas compras, esta época parece-me um pouco desfazada do que para mim é o Natal dos outros anos.
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A verdade é que sinto que a festa do Natal se tem vindo a desvirtuar ao longo dos anos. A crescente comercialização dos hábitos, os centros comerciais a abarrotar, os cartões de crédito a (des)ajudar... É frequente ouvir as pessoas a dizer que para elas, o Natal é um suplício e um gastario de dinheiro. A certa altura entra-se num ciclo do qual é difícil sair. E para esconder a crise que bate à porta de muitos, nada como um crédito para comprar presentes!
Tenho saudades do Natal. Mesmo nunca tendo tido Natais muito abastados. Dava-se valor às pequenas coisas e o Natal era a repetição de tradições e hábitos, de reunião, de festa. Agora, para além de ter que ser eu a cozer o bacalhau e as couves, estou sempre a contar as horas para poder descansar no dia 26 (mesmo quando trabalho nesse dia!).
E antes de chegar toda a família, ainda tenho o presépio por montar!
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