Vi-te ontem, pela primeira vez.
Ainda meio encoberto e com movimentos trôpegos...
Mas já te consigo ver a correr pela casa e encheres os espaços vazios com animação. Já te sinto adormecer, aninhado na curva do meu braço. Vejo-te chamar por mim quando te sentires ameaçado, porque sabes que não vou permitir que mal nenhum te aconteça. Já te vejo saltar por cima de todas as coisas que insistimos comprar lá para casa porque ficavam bem naqueles sítios (e que agora vão ficar simplesmente no meio do chão - com alguma sorte, inteiras).
Sobretudo, já te sinto.
Talvez consigas acalmar estes ímpetos maternais.
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