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terça-feira, 19 de setembro de 2006

ADNBAN #3 – Nervos em franja

Com o atraso compreensível devido a todo o frenesim que se segue ao casamento, não podia deixar de fazer referência a duas notas que apontei na agenda (ainda antes do dia derradeiro da vida de solteira), terminando assim, a rubrica “Aventuras e Desventuras de uma Noiva à Beira de um Ataque de Nervos”.

Primeira Nota: Por mais cedo que se comece a tratar dos assuntos do casamento (um ano, seis meses ou um mês), há sempre coisas que ficam para o último dia. Não vale a pena!! Obviamente que tive tempo mais que suficiente para fazer tudo, mas acabei por ficar na véspera do casamento até às 4h da manhã com a minha Juanita a acabar uma apresentação em Moviemaker para estar pronta no dia seguinte para os meus ilustres convidados! Pelo menos não me deu o stress da “última noite de solteira”. Não tive tempo sequer para fazer a retrospectiva mental do meu quarto de século de soltura… (ainda bem, acho eu...)

E por falar em stress, a Segunda Nota refere-se à crença de que todas as noivas têm que estar nervosas. Recebi (sem exagero) cerca de 50 mensagens e telefonemas que inevitavelmente continham a pergunta “E então? Estás muito nervosa??”. As primeiras vinte respostas foram, com maior ou menor custo, simpáticas. Às restantes, confesso que fiquei sem vontade de responder, mas fi-lo, estoicamente, dizendo apenas “Estou bem, estou calma”. Mas à medida que os dias iam passando, os supostos nervos e a efectiva calma, transformaram-se em irritação. Começava por atender o telefone dizendo: “Não, não estou nervosa! Tudo bem?”.

Porquê que as noivas têm que estar nervosas?! Eu estava calmíssima! Sempre pensei que ia tremer da cabeça aos pés desde o momento em que me levantasse, mas na verdade, só de braço dado com o meu pai na entrada da igreja é que senti um nó na barriga e foi já na passadeira vermelha, ao som da Ave Maria, e ao ver todas aquelas pessoas de olhos postos em mim (certamente o momento mais alto da minha vida de pequena celebridade), que derramei as primeiras de muitas lágrimas de felicidade que se seguiriam.

PS – De resto, foi muito simpático da parte de muitos amigos terem-se lembrado e enviado mensagens de felicitação. Fiquei muito sensibilizada e agradeço mais uma vez a todos, sobretudo aos que não me perguntaram se eu estava nervosa… :)

1 Comments:

At quarta-feira, setembro 20, 2006, Anonymous Anónimo said...

Bem...eu acho que tive nesse grupo que não te perguntou se estavas nervosa!Como era óbvio que estarias!!!Eheh!Tens jeito pa escrita!Depois de seres mamã tens de escrever um!!!

 

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