Já te contei?...

Porque há coisas que às vezes ficam por contar...

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Foi só a primeira... espero

Tive hoje a minha primeira experiência em Tribunal, e que, acredito, seja o espelho (pelo menos em parte) das possíveis futuras vezes. Ou seja, estive duas horas à espera para servir de testemunha, mas depois acabei por ser "dispensada" porque - felizmente - as partes chegaram a acordo!

Valha-me isso, senão, as duas iriam transformar-se em muitas mais horas!

Pode dizer-se que foi uma primeira vez aceitável, sem traumas e com vontade de voltar (ainda que noutra condição)...

Regresso a meio gás

Depois de ter descurado a actualização deste espaço, volto, modestamente, ao activo.

Apesar dos simpáticos leitores que por esta via (e por outras) me desincentivaram a encerrar o "Já te contei?...", informo que estou a planear o seu fim a médio/curto prazo (ceteris paribus).

Atá lá, e como diz o outro, "não estarei por aqui, mas vou andar por aí"... LOL!!

sábado, 20 de outubro de 2007

Pica-ponto

Enquanto pondero o ponto final no "Já te contei?..." vou fazendo updates quase semanais para não deixar morrer o espaço. De resto há algumas coisas que ao longo dos dias me vou lembrando, mas acabo por não ter tempo (cá está a desculpa de sempre) para passar para a blogosfera.

Não necessariamente por esta ordem de surgimento:

1. Penso que todos - ou pelo menos os mais-ou-menos-europeístas como eu - devemos estar orgulhosos no que respeita ao consenso sobre o novo Tratado da União Europeia, que será por todos conhecido como "Tratado de Lisboa". Com cedências de parte a parte, lá se conseguiu convencer os mais renitentes e parece que é desta que se firmam as assinaturas no papel.
Assunto distinto é a ratificação do mesmo... que já começa a dar que falar. Pessoalmente, tal como já exprimi várias vezes, não concordo com o referendo ao Tratado. Por várias razões, mas sobretudo porque tenho noção de quanto se gasta na preparação de um referendo - e são largos milhares de euros que deixam de ser utilizados em coisas mais úteis (como comprar um novo Série7 aos nossos ministros) - e porque tenho consciência de que 90% dos portugueses não sabem nem querem saber o que é o Tratado, para que serve, qual o seu conteúdo, e de que forma pode afectar as nossas vidas. Isto porque "a Europa" é coisa que ainda está longe de muita gente... Bem mais longe que dois referendos ao aborto e outro à regionalização, que nem tiveram votos suficientes para serem vinculativos. Os portugueses não merecem outro referendo. Para além disso, mal ou bem, elegemos os deputados da Assembleia da República para nos representarem e defenderem os nossos interesses. E na verdade, "ninguém" é mais especializado que eles para fazê-lo. Já que lhes pagamos tão bem, que valham os euros que saem dos nossos bolsos.

2. Por outro lado, continuo a saciar a sede de saber. E cada gole que tomo, com mais sede fico (aqui os marginalistas que me perdoem, mas a necessidade neste caso aumenta, ao contrário do que era suposto). Os mais próximos já me "acusam" de pensar como uma jurista. A verdade é que quanto mais aprendo, mais me apercebo das barbaridades que pensava (e que muitos pensam - porque também há, à semelhança dos treinadores de bancada, os juristas de bancada...) e daquilo que não sei.Infelizmente, porque sou humana e perecível - a médio-longo prazo, mas sou) o grau de satisfação que tiro desta aprendizagem cresce proporcionalmente ao cansaço que se apodera de mim. Diz que quem corre por gosto, não cansa (e não ponhas os lençóis pelo meio, porque isto é a sério), mas a verdade é que estou EXAUSTA.

3. Comecei esta semana (porque na verdade ainda tinha uma hora livre por dia, lembras-te?) aulas de espanhol. Já há muito que queria começar, mas o facto que a entidade empregadora patrocinar, não podia ser mais a calhar. Não sei onde vou arranjar mais tempo para estudar. Na verdade acho que não vou estudar, vou aplicar-me ao máximo nas aulas, e depois apelo ao meu "salero" natural... LOL!

4. Visitei hoje as ruínas romanas da Baixa Pombalina (ou parte delas, até porque o acervo não está todo acessível ao público - nem sequer a descoberto) num dos edifícios do BCP - já que tiveram o investimento, que lhes seja dado crédito por isso... Impressionante o que se pode encontrar debaixo do chão. Marcas "vivas" de civilizações que ocuparam o mesmo espaço ao longo de séculos e séculos! Fantástico. Recomendo. Não demora mais que uma hora, com explicação de uma guia, que destaca os pontos que na nossa ignorância nos escaparia "a olho nú".

E porque a memória me falha, os manuais me chamam, e o tempo é escasso, fico por aqui, por hoje, com o desejo (não a promessa) de escrever com mais regularidade.

sábado, 13 de outubro de 2007

Ponto de situação

Confesso que, por mais que quisesse, não poderia fugir aos únicos temas que neste momento têm espaço na minha cabeça e que têm a ver com o regresso à faculdade (muitos dizem que sou doida, outros admiram a coragem e outros ainda dizem que a minha presunção faz com que não me contente em ser apenas Dra. e queira ser Bi-Dra. - há de tudo).

De qualquer modo, o que me apraz dizer, é que é bom sentir-me inteligente novamente, aprender mais e conhecer novas áreas (ou não tão novas como isso, mas pelo menos aprofundar conhecimentos com mais propriedade).

No entanto, e como se tem notado pela (falta de) regularidade do "Já te contei?" (que aliás, tem sido um dos poucos temas frequentes), há o reverso da medalha, que se traduz na falta de tempo. Basicamente, desde as 7h00, quando me levanto, até às 0h30, em que me deito, acabo por ter cerca de uma hora (não seguida) livre, para pensar em outras coisas, que não trabalho ou faculdade. E visto que nem todos os pensamentos são publicáveis - já que esvaziados de interesse para terceiros - acabo por manter-me o meu silêncio na blogosfera.

Não posso deixar de concordar com o meu professor de economia que defende que o TEMPO é um dos bens económicos mais escassos das sociedades (ditas) desenvolvidas.

Quem tem blogues deve sentir o que eu sinto. A certa altura ele faz parte do nosso dia-a-dia, da nossa vida. É uma parte de nós, sem a qual não nos sentimos completos. É como uma planta que temos que regar com regularidade para não corrermos o risco de deixá-la morrer. E eu começo a sentir que a minha torneira está a secar...

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Regresso à urbe

Depois de um fim-se semana prolongado hiper-rústico (mas pouco descansativo) volto novamente ao dia-a-dia de correrias.

Precisava de descansar do fim-de-semana... Quanto tempo falta para o próximo?

TEMPO! FALTA-ME TEMPO!!!

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Ora aqui está algo de que preciso a sério!

Eu sei que o "Já te contei?..." tem andado novamente fora de ritmo, mas com o início da minha nova aventura, o tempo que me sobra para pensar e divagar torna-se quase inexistente, quanto mais para materializar o pensamento em palavras publicáveis...

Toma lá esta musiquinha, a fazer lembrar os pindéricos dos anos 80 (que eu adoro), e que, só pelo título, nos deixa logo a sonhar com coisas boas.

Relaxa. Eu vou tentar fazer o mesmo. Ainda por cima estamos perto de um fim de semana prolongado. IUPI!!!



Took a right to the end of the line
Where no one ever goes.
Ended up on a broken train with nobody I know.
But the pain and the (longings) the same.
(Where the dying
Now I’m lost and I’m screaming for help.)

Relax, take it easy
For there is nothing that we can do.
Relax, take it easy
Blame it on me or blame it on you.

It’s as if I’m scared.
It’s as if I’m terrified.
It’s as if I scared.
It’s as if I’m playing with fire.
Scared.
It’s as if I’m terrified.
Are you scared?
Are we playing with fire?

Relax
There is an answer to the darkest times.
It’s clear we don’t understand but the last thing on my mind
Is to leave you.
I believe that we’re in this together.
Don’t scream – there are so many roads left.

Relax, take it easy
For there is nothing that we can do.
Relax, take it easy
Blame it on me or blame it on you.

It’s as if I’m scared.
It’s as if I’m terrified.
It’s as if I scared.
It’s as if I’m playing with fire.
Scared.
It’s as if I’m terrified.
Are you scared?
Are we playing with fire?

Relax