Fim do semestre

Caso não tenhas reparado, hoje acaba o primeiro semestre de 2007.

Apesar das grandes mudanças que se verificaram na minha vida (sobre as quais ainda não consigo fazer um balanço) algo me diz que o próximo semestre traz novos ventos...

Assim espero.

Eu explico.

Já deves ter reparado que nos últimos tempos tem sido tema recorrente a minha falta de assunto e de tempo, inversamente proporcional ao excesso de sono e de cansaço. Mas quando 9 horas do meu dia são passadas em ambiente de trabalho, a imaginação começa a escassear. Até já dou por mim a ver séries de televisão ao serão!!

Estou a precisar de uma actividade estimulante pós-laboral.

Tens ideias? Obrigada.

Tão perto e eu nem senti!

Diz que foi Feriado hoje.

Eu cá não senti nada, a não ser ter levado metade do tempo a chegar à estação, de manhã... De resto, foi um dia igual aos outros.

Deve ter sido bonito, ver os barreirenses de papo para o ar... Diz que estiveram. Diz, diz!

Verão enganador

Chega (ou diz que chega) o Verão e é ver o pessoal todo aos espirros (eu incluída)! As praias estão cheias – de pessoas e de vento – mas as temperaturas teimam em não aumentar, fazendo lembrar uma primavera tímida, com céu nublado, meias mangas e casacos…

De qualquer modo foi um fim-de-semana tão agitado que nem consegui chegar perto do computador, daí a ausência.

De novo, só mesmo a chegada do novo membro da família, o Rafael, que por acaso é o meu quinto sobrinho-neto, o que faz de mim a penta-tia-avó mais nova do planeta!!

Chegou sem darmos conta...

Diz que o Verão chegou.


Como homenagem, aqui fica o meu paraíso nacional preferido.

Sabes onde é???

Condução abençoada

Mais uma vez o Vaticano está em grande.
Depois de considerar pecado passar muito tempo a ler jornais, ver televisão ou navegar na Internet, o Vaticano surpreende mais uma vez com as suas inovações. Desta vez, publicou os 10 mandamentos para os condutores.

Como não quero que peques (indeliberadamente), aqui te deixo o mais recente lançamento do Vaticano:

1. Não matarás
2. A estrada seja para ti um instrumento de ligação entre as pessoas, não de morte
3. Cortesia, correcção e prudência para te ajudar a superar os imprevistos
4. Ajudar o próximo, principalmente se for vítima de um acidente
5. Que o automóvel não seja um lugar de dominação e nem lugar de pecado
6. Convencer os jovens sem licença a não conduzir
7. Dar apoio às famílias que tenham parentes vítimas em acidentes
8. Reúna-se a vítima com o motorista agressor num momento oportuno para que possa viver a experiência libertadora do perdão
9. Proteger o mais vulnerável
10.Você é o responsável pelos outros

Para além destes conselhos (o primeiro é, aliás, originalíssimo), os mais altos representantes da Santa Igreja Católica aconselham a rezar enquanto se conduz (numa acção de concorrência directa contra os fabricantes de auto-rádios)

400

Este singelo espaço atinge neste post a bonita marca de 400 entradas.

Desta vez os Parabéns vão para quem ainda tem a paciência de me ler...

300

Um filme épico (épic muve) que conta a história do Rei Leónidas, de Esparta (espeirt), que enfrenta, juntamente com 300 guerreiros espartanos, o exército do rei Xerxes da Pérsia (peirce).

Muitas cabeças cortadas, muito sangue e muito idealismo à mistura. Fizeram lembrar-me os gauleses do Asterix, debaixo dos escudos, qual carapaça de tartaruga, e apesar do heroísmo que os envolvia, acabaram por ter o mesmo fim. A certa altura também me pareceu estar a ver algumas cenas do Senhor dos Anéis, com milhares de soldados a aproximarem-se pelas montanhas acima. Um déjà vu…

Tem efeitos visuais engraçados, não fosse este um filme com imagens trabalhadas em computador, mas não é o estilo de filme que me agrade. Naaaaa…

Para a próxima vemos o SAW III.

Momentos embaraçosos

O que fazer quando se está a estender a roupa e "aquela" peça de lingerie, que não é suposto a vizinhança conhecer, cai no estendal dos vizinhos de baixo???

Ups...

Enfim, não há como colocar o sorriso 36 (aquele que se adapta a todas as situações - tipo vestido preto), descer ao andar de baixo, tocar à campainha e rezar para que não seja o vizinho a vir à porta.

Felizmente foi a vizinha que abriu a porta e rapidamente foi buscar "a peça" de roupa que caiu. Acho que nem teve tempo de perceber o que era (ou melhor, como era)!

Não iria suportar os olhares perniciosos na próxima reunião de condomínio...

Quem anda à chuva…

De manhã é que se começa o dia... com menos vontade quando lá fora cai aquela chuva miudinha que parece entranhar-se até aos ossos, mas não há nada a fazer quando as obrigações chamam por nós. Foi com este espírito que comecei o dia de ontem. Mal sabia o que me esperava!

Se já me queixava das três multas de estacionamento que tive que pagar, imagina quando vi que os travões do carro não respondiam e me senti deslizar, qual patinadora num ringue de gelo, precisamente para cima de um… Passat (!) que ia, por azar, a passar no momento. Padum! Mesmo em cheio! Fiz a minha estreia nos acidentes de chapa batida. Pelo menos ninguém se magoou e o máximo que me pode acontecer é um agravamento do prémio do seguro… mas há coisas piores (nomeadamente os chuviscos que se faziam sentir e que me deixaram o brushing numa lástima para o resto do dia…)!

Todo este stress matinal só serviu para aumentar a dor de cabeça que me persegue há 3 dias, o que me levou a ir ao médico assim que saí do trabalho, ao fim do dia. Dirigi-me a um hospital particular (pensando que seria o mais inteligente), mas nas urgências desse hospital só havia dois médicos de clínica geral em permanência, pelo que qualquer ocorrência mais específica terá que ser dirigida a outro hospital ou esperar pelo dia seguinte – foi a proposta que me fizeram – e voltar lá para uma consulta com um médico da especialidade pretendida. Estranho conceito de urgência…

Não satisfeita, depois de chegar a casa e jantar, ainda me aventurei no tão conhecido (pelas piores razões) Hospital do Barreiro, onde me deparei com dezenas de pessoas na sala de espera…

Numa pequena conversa com o “funcionário do guichet” fui informada que apenas não tinham médicos para as duas especialidades que me podiam valer na altura e apesar de me ter sido dito que qualquer médico de clínica geral me poderia ver, a perspectiva de estar uma hora e meia à espera (foi a previsão mais simpática que o senhor conseguiu fazer) fez-me mudar de ideias e voltar para casa.

Ainda por cima era quinta-feira, dia de “Os amigos de Brian”, na RTP2!!
A aventura das consultas continua… pelo menos até perceber que dor esquisita é esta…

Para quem gosta de comer

Já tinha ouvido falar do Chefe Vítor Sobral e da qualidade das suas receitas. Apesar de AINDA não ter tido o privilégio de provar os seus cozinhados, já o admirava enquanto Chefe de Cozinha. Mas ontem, depois de vê-lo numa entrevista na televisão, fiquei ainda mais fã.

Extremamente simples e bem disposto, falou de si e deu algumas sugestões culinárias, defendendo a cozinha tradicional portuguesa. Com grande humildade, assumiu que um bom "cozinheiro de fusão" tem que ser, antes de mais, um bom "cozinheiro de tacho".

E quando lhe perguntaram se já foi ao McDonnalds, a resposta foi: "Claro que sim", acrescentando que, apesar do elevado nível calórico, os menus são submetidos a um controlo rigoroso e que por isso podemos ter toda a confiança quando comemos um McMenu, seja em Portugal, seja em qualquer país do estrangeiro. Obviamente deixou claro que não é o seu tipo de alimentação preferida, mas não tem qualquer tipo de problemas em ir lá uma vez ou outra.

Se quiseres deliciar-te com as maravilhas deste Chefe de Cozinha, podes encontrá-lo no Restaurante Terreiro do Paço.

Já agora, se me quiseres convidar... ;)

Gosto disto...

You want to stay with me in the morning
You only hold me when I sleep,
I was meant to tread the water
Now I've gotten in too deep,
For every piece of me that wants you
Another piece backs away.

'Cause you give me something
That makes me scared, alright,
This could be nothing
But I'm willing to give it a try,
Please give me something
'Cause someday I might know my heart.

You already waited up for hours
Just to spend a little time alone with me,
And I can say I've never bought you flowers
I can't work out what the mean,
I never thought that I'd love someone,
That was someone else's dream.

'Cause you give me something
That makes me scared, alright,
This could be nothing
But I'm willing to give it a try,
Please give me something,
'Cause someday I might call you from my heart,
But it might me a second too late,
And the words I could never say
Gonna come out anyway.

'Cause you give me something
That makes me scared, alright,
This could be nothing
But I'm willing to give it a try,
Please give me something,
'Cause you give me something
That makes me scared, alright,
This could be nothing
But I'm willing to give it a try,
Please give me something
'Cause someday I might know my heart.
Know my heart, know my heart, know my heart

Follow up

Ainda no rescaldo de uma quase-constipação-que-ainda-não-passou, gostava de deixar algumas notas sobre o fim-de-semana.

1. Com o regresso das tardes de “não é carne nem é peixe”, nas quais a praia é um cenário que à partida está excluído, decidi dar um passeio à feira do livro. A 77.ª. Confesso que não encontrei grandes diferenças em relação às anteriores, mas pelo menos deu para encontrar alguns amigos e conhecidos que não via há muito tempo.

2. Em conversa com um grupo de amigos chego à conclusão (enfim, como se fosse assim tão difícil) que o nosso país está mesmo a caminhar para um ponto de não-retorno. Quando 5 casais na faixa dos 30 anos, todos licenciados e a trabalhar (a maioria deles na função pública), se queixam que os ordenados mal chegam ao fim do mês, sem grandes extravagâncias e que alguns já pensaram até em emigrar (à semelhança de outros amigos nossos nas mesmas condições que já o fizeram), “dá que pensar”… (esta tem direitos de autor). A situação piora quando em alguns casos já nasceu o primeiro filho. Muitas vezes, recorrer aos pais (quando estes podem ajudar) passa a ser a única solução – ou seja, depender dos pais até ao fim dos nossos dias… depois vêm dizer que cada vez os filhos vivem até mais tarde em casa dos pais e blá, blá, blá… Pudera! Acredito que muitos prefeririam nem sequer ter saído do ventre da mãe!

3. Eu mudei. Isto torna-se grave (ou não, ou não…) quando se repercute numa das minhas principais características. A Náná gulosa e “sedenta” de chocolates, deu lugar a uma Náná “enjoada”, que, à terceira garfada já está sem fome e que nem sequer arranja espaço para a sobremesa (ok, ontem foi excepção, mas ir ao Alentejo e não comer sericaia, é como ir a Roma e não ver o Papa). E quando estou MAIS DE UMA SEMANA sem comer chocolates… “dá que pensar” (LOL!). Parece que depois de uma caixa de TriFast se começam a ver os efeitos. Ao menos isso.

4. O simples facto de, depois de alguns meses, ter voltado àquelas lojas de decoração que existem em todos os centros comerciais, deu-me uma ânsia de decorar todos os espacinhos da minha casa que estão por enfeitar. Mais uma vez, a questão orçamental é um obstáculo para dar asas à minha imaginação, mas o facto de não ter férias este ano, pode ser que jogue a favor deste ímpeto. Aquela cama de rede ficava mesmo bem na minha varanda…

De resto, o copo continua meio cheio.

Sexta-feira que sabe a segunda...

Pois é, também temos destes dias...

Depois de um feriado de sol e praia, o dia seguinte é nublado e de trabalho!! E custa ainda mais quando está tudo a funcionar a meio gás graças ao pessoal que fez ponte!

Felizmente amanhã já é sábado!! Valha-nos isso!

Para a semana há mais descanso (para quem trabalha em Lisboa, claro...).

Dreamgirls

Um musical (que só começa a ser mesmo musical a meio do filme) que conta a história de uma girlsband dos anos 60 nos EUA, e do seu crescimento, separação e reencontro.

Pretende mostrar os bastidores do “showbizz” (sempre adorei esta palavra!) e o modo como o interesse e a ambição podem arruinar carreiras.

Vê-se bem, até ao momento em que se começam a repetir os diálogos cantados e cada frase de quatro palavras demora meio minuto a sair cá para fora. Não há paciência!

Quanto às interpretações, gostei particularmente da do Jamie Foxx, e obviamente ninguém pode ficar indiferente à voz da Jennifer Hudson (não, a Beyoncé ao lado dela parece uma aproximação do Zé Cabra – estou a exagerar, bem sei, mas de facto a mulher tem um vozeirão de arrepiar!).

É um daqueles filmes para ver numa tarde de chuva (em que não se tenha muito sono) ou num domingo à noite, para se ir embalado para a cama…

Uma questão de atitude

É verdade que em alguns momentos nos parece que tudo corre mal. É verdade que em alguns momentos nos perguntamos porquê que "nada" dá certo e os projectos não se concretizam. Mas também é verdade que a realização dos nossos planos depende de nós, bem como o espírito com que nos levantamos todos os dias para enfrentar o (às vezes pouco apetecível) mundo.

De facto, a mudança sempre me assustou, a qualquer nível. Mas por vezes é necessário desarrumar tudo para se encontrar coisas das quais há muito nos tinhamos esquecido. E aos poucos arrumamos as coisas à nossa maneira, até lhes conseguirmos dar o nosso toque pessoal.

Depois de sentir que tudo estava fora de sítio senti-me uma desconhecida no meu próprio mundo. Acontece que depois do desconforto vem a resignação e em seguida uma outra forma de olhar para o novo.

Acreditar que tudo vai melhorar em vez de nos focarmos apenas nos pontos menos positivos pode ser uma boa forma de encarar as adversidades. E apesar de às vezes não depender só de nós, se fizermos a nossa parte, temos meio caminho andado.

Estou de volta.

PS - Para a simpática anónima que me mandou um comentário na quinta-feira: não o publiquei propositadamente por motivos que te poderei explicar pessoalmente (ainda que não te tenhas identificado e que não tenha percebido quem és, percebi que nos conhecemos). De qualquer forma, acertaste em cheio e vou seguir o teu conselho. Como diz o outro, "com tranquilidade"...

PS2 - Por motivos profissionais (...) o "Já te contei?..." vai sofrer uma ligeira quebra na periodicidade, mas vai estar a funcionar. Vai passando por cá.