Esclarecimento

Aos queixosos da irregularidade, venho informar (agora estou numa de informações) que os meus fins-de-semana têm como objectivo "FAZER NENHUM", pelo que só agora, pela fresca (apesar de estarem 30 graus lá fora às 22h30) é que me dignei a ligar o computador e a fazer todo o trabalho de casa em atraso.

É que o cansaço é extremo e não me deixa tempo para muito mais... Imagina que ontem fui ao estádio ver o jogo de apresentação dos leões e adormeci!! Talvez seja importante frisar que, como saímos tardíssimo da praia, quando nos sentámos na bancada, o árbitro apitou para o fim da primeira parte, o que quer dizer que assisti animada ao intervalo e assim que começou o jogo, aninhei-me no ombro do meu rapaz e só acordei (para além do golo) quando terminou a segunda parte...

Pois é, a idade começa a fazer-se notar... Ou então, a falta de férias...

Parei o relógio

Num momento em que me sinto particularmente cansada, mas ao mesmo tempo com uma série de projectos na manga, de concretização a curto/médio prazo, (sobre os quais falarei aqui a seu tempo) declaro oficialmente que parei o meu relógio biológico. Ou seja, não tenho vontade de ter filhos, pelo menos para já.

Por isso, e no seguimento de vários pedidos e insinuações, informo a todos os familiares, amigos, conhecidos ou desconhecidos que, pelo simples facto de transportar uma aliança dourada no meu dedo anelar esquerdo não quer dizer que esteja a fazer planos de aparecer de barrigão (ainda que tenha um especial fascínio por barrigas de grávidas e ADORE bebés) nos próximos tempos. Ah! E qualquer comentário ao volume da minha barriga será ofensivo, visto que se trata apenas de camada adiposa, por isso, nada de especulações!

Achei bem deixar esta situação clara, depois de quatro dias a tomar conta do Xu, que, devido às férias dos meus pais, se mudou de armas e bagagens (ou melhor de comedor e liteira) lá para casa. Para além de ter que acordar mais cedo e ir para a cama mais tarde para lhe poder dar a atenção que ele merece e tratar das coisas dele, ainda passo o dia preocupada em saber se come, se bebe água, se descansa, se já se habituou à nova casa… Enfim, bem sei que não tem nada a ver, mas, mutatis mutandis, se tivesse um bebé em casa acho que não conseguia fazer mais nada nem pensar noutra coisa.

Obviamente que “se acontecer”, fico feliz de vida e acredito que facilmente me adaptarei à nova situação. Mas para já, não me apetece.

Fui clara???

Já não é mau de todo...

Tendo começado a trabalhar em Março, é natural que não vá ter férias este verão...

Mas os astros posicionaram-se de forma favorável, pelo que me concederam... DOIS dias de férias (aos quais por acaso eu até tinha direito, em virtude do meu tipo de contrato)! Marcados estrategicamente numa quinta e sexta-feira, perfazem um total de QUATRO LONGOS DIAS!! Um fartote.

Desta vez não há tempo para Maldivas, por isso vou rumo ao sul, em busca de meia semana de sol, calor, mar e descanso. Pelo sim, pelo não, já fiz a reserva.

(São Pedro, vê lá se não me trocas as voltas...)

Pais e Filhos

São muito poucas as pessoas que num determinado momento da sua vida (normalmente depois de lhes ter sido recusado um pedido ou depois de um açoite mais ou menos bem dado) não teve uma ou outra desavença com os pais.

Confesso que nunca tive GRANDES problemas com os meus, não porque eles me deixassem fazer tudo, mas porque eu muito poucas vezes quis fazer mais do que achava que devia. Ainda assim, os conceitos de “razoável” vão variando conforme o tempo vai passando pelas pessoas. E uma coisa que me parecia normalíssima aos 15/16 anos, para os meus pais era simplesmente inaceitável, daí o “conflito de gerações” de que tanto se fala, e que normalmente acabava com lágrimas no meu quarto. Isto intensifica-se quando entre pais e filhos há uma diferença de idades de mais ou menos meio século…

Longe de me sentir velha, tenho que reconhecer que, à medida que os anos passam, a aproximação entre nós é maior, e no meu caso houve cedências de parte a parte que fizeram com que a nossa relação se estreitasse. E penso que isso se torna cada vez mais normal, à medida em que vamos interpretando os papéis que toda a vida os vimos interpretar: marido/mulher, mãe/pai…

Deu-me para pensar nestas coisas a partir do momento em que deixei os meus pais no aeroporto para uma viagem longínqua de um mês, durante o qual, devido à distância (e ao preço e dificuldade das telecomunicações) não vamos poder falar com muita frequência – eu, que nunca estive mais de dois ou três dias sem falar com eles!!

Pronto, já deu para perceber que sou a menina dos papás (a “caçula”) e que vou ter um mês bastante complicado.

Estou oficialmente carente e a contar os dias para que chegue o dia 20 de Agosto!

Incongruências...

Fico um bocadito chateada quando me apercebo que o mundo, de facto é dos espertos.

É frustrante saber que não chegamos mais além porque somos... bons! E isso... incomoda muita gente.

E mais não digo, porque não posso. E porque não devo.

Mas acredita, não é bom... não é nada bom.

Trabalhar pro bono...

Com tanta gente a trabalhar para ele (eu própria já contribuí em grande para a causa), não admira que o senhor tenha uma conta recheada no banco!!

À parte os donativos, o rapaz até é um bom rapaz ;)

Desculpa lá, não resisti ao trocadilho...

Corpos

Consegui finalmente visitar a exposição que se encontra no Palácio dos Condes do Restelo (antiga loja de decoração Interna Empório Casa), ao Príncipe Real, “O corpo humano como nunca o viu”.

Esta exposição utiliza corpos reais que passam por um processo de conservação que os faz chegar até nós com um aspecto de modelos construídos para o efeito.

A inovação é precisamente a genuinidade da matéria exposta, e tem a grande potencialidade de utilizar espécimes reais para ilustrar as explicações que nos são fornecidas. Podemos ver como realmente somos por dentro e conhecer de forma inequívoca, as nossas entranhas (por pior que isso possa ser ou parecer).

Para além da lição que nos é dada e dos conselhos subjacentes que vamos encontrando nas salas que correspondem a cada parte do corpo, há uma questão implícita no conceito desta exposição, que se trata da relação que o Homem tem com o seu corpo.

E isto leva-me a outra reflexão.

Há pessoas para quem a esperança da salvação da alma faz com que pouco se importem sobre qual será o destino dado ao seu corpo. No entanto, há outros que consideram que o corpo deve continuar a ser respeitado. E uma das razões da polémica desta exposição é precisamente o facto de alguns julgarem que esta seja uma forma pouco digna de utilização dos corpos em questão (pelo menos não tão digna como o simples-enterro-e-pronto-acabou-se, dizem).

Eu sou da opinião precisamente contrária. Visto que não tenho grandes esperanças na imortalidade da alma (e sei que Platão, depois de tantos argumentos utilizados no Fédon morreria – indubitavelmente, LOL - de novo se lesse isto que estou a escrever) acredito que aquilo que sobra depois da morte – o corpo – deve continuar a ser útil, o que não deixa de ser uma forma de respeito pelo corpo e uma forma de perpetuar o ser que nele viveu.

Assusta-me imaginar-me a ser comida por bichinhos horrendos enquanto apodreço debaixo da terra, para além de aumentar ainda mais os meus sintomas de claustrofobia… Já que não serve mesmo para mais nada, ao menos que possa ser utilizado em proveito da HUMANIDADE!

O que é que pode ser mais digno para um corpo sem vida do que poder contribuir para o desenvolvimento da ciência, ou seja, poder ajudar os que ainda estão vivos?...
Bem sei que não é um tema consensual. Pelo sim, pelo não, já comecei a pesquisar a legislação sobre doação de corpos/órgãos.


PS – Em último caso, prefiro ser cremada!!!
PS2 - Perdoem-me os entendidos, mas esta é apenas uma opinião da leiga que sou nestas matérias.

Combinação perfeita

Um poema maravilhoso,
uma música linda,
a melhor intrepretação possível.

Só podia dar nisto:


O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
E que me deixa louca
Quando me beija a boca
A minha pele toda fica arrepiada
E me beija com calma e fundo
Até minh'alma se sentir beijada.

O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
Que rouba os meus sentidos
Viola os meus ouvidos
Com tantos segredos lindos e indecentes
Depois brinca comigo
Ri do meu umbigo
E me crava os dentes.

Eu sou sua menina, viu?
E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha
Do bem que ele me faz

O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
De me deixar maluca
Quando me roça a nuca
E quase me machuca com a barba malfeita
E de pousar as coxas entre as minhas coxas
Quando ele se deita.

O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
De me fazer rodeios
De me beijar os seios
Me beijar o ventre
E me deixar em brasa
Desfruta do meu corpo
Como se o meu corpo fosse a sua casa.

Eu sou sua menina, viu?
E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha
Do bem que ele me faz

Seal no Vimeiro

No próximo sábado às 20h30 o amigo Seal estará no Vimeiro (Torres Vedras.

Alguém está interessado? Os bilhetes custam 30,00€.

Eu estou mortinha por ir!

Um dia depois...

Por motivos de força maior, nomeadamente o facto de só ter saído da praia às 19h00 e depois ter vindo a casa a correr tomar uma banhoca e sair para jantar e fazer umas comprinhas (pois é, isto há dias difíceis...), acabei por não conseguir postar num dia tão cabalístico quanto o 07.07.07!!!

Para além de ter sido o dia em que foram registados mais casamentos nos EUA (e quem sabe no mundo) e de ter estado um dia de praia excelente - com muito protector solar - celebrou-se a cerimónia da eleição das "Novas 7 maravilhas do Mundo".

E como gosto de te manter informada/o, aqui seguem as galardoadas:
1. Muralha da China
2. Cidade de Petra (Jordânia)
3. Cristo Redentor (Brasil)
4. Machu Picchu (Perú)
5. Chichén Itzá (México)
6. Coliseu de Roma (Itália)
7. Taj Mahal (Índia)

Na minha opinião, ficaram de fora maravilhas importantes como o Kremlin, a Ilha da Páscoa, ou a ópera de Sydney, mas só podiam ganhar sete...

Como portuguesa, apesar de achar uma nomeação injusta, não deixo de ficar orgulhosa com o "nosso" Cristo Redentor, que mais coisa, menos coisa, é o que vejo todos os dias a caminho da minha terra de sonho e de futuro. Só acho que se enganaram e em vez de indicarem Almada, disseram Rio-de-Janeiro - ai que gente tão distraída...

E claro, quando se trata de estar no centro do mundo (ainda que num palco tão mal escolhido), os tugas lá se põem em bicos de pés e trataram de eleger as 7 Maravilhas de Portugal, como segue:

1. Palácio da Pena
2. Torre de Belém
3. Mosteiro dos Jerónimos
4. Mosteiro da Batalha
5. Mosteiro de Alcobaça
6. Castelo de Óbidos
7. Castelo de Guimarães

Mais uma vez, parece-me que foram deixados de fora monumentos únicos, como o Santuário do Bom Jesus de Braga ou o Paço Ducal de Vila Viçosa, mas assim é a democracia.

Lá se fez o gosto aos tugas de mais uma organização megalómana, que, ao contrário do que muitos pensavam, não tirou o sono aos terroristas...

O Marquês no centro do mundo

Na sequência do post onde me dava conta da crescente presença de Lisboa nas agendas internacionais, nada melhor que um acontecimento digno de abertura dos noticiários internacionais… ou não…

Eis que ontem à tarde, numa altura em que o hino de campanha do Eng. Carmona Rodrigues (irritantemente interpretado pelo "grande" Toy) já entranhava os cérebros de todos os presentes no edifício onde trabalho, alguém foi informado que o trânsito estava cortado no Marquês devido a uma mala que foi deixada junto a um cartaz de outra candidata às eleições para a CML – Helena Roseta – a qual (a mala, não a Helena) se suspeitava que pudesse conter uma bomba. (Ufff… O Prof. Traquina chamaria a esta uma frase Sibéria…).

Corremos todos para as janelas (inteligentes…) e ficámos a ver o filme de camarote: a brigada de minas e armadilhas ao seu mais alto nível, com fatos que faziam lembrar apicultores, decidiu rebentar a mala (cuja “explosão” nos deixou a tremer – imagino se tivesse mesmo uma bomba) para mostrar que está preparada para este tipo de situações…

Coisa rápida, afinal era só mesmo uma mala sem qualquer explosivo dentro… mas deu para o susto.

Cimeira União Europeia-Brasil

A propósito da cimeira que se realizou ontem, ia eu a passar numa das passadeiras mais concorridas da capital, quando, no meio de batedores e carros pretos de vidros escuros, vislumbro, mesmo à minha frente, o Sr. Sarkozy.

Parece que, pelo menos neste aspecto, já fazemos parte das agendas internacionais. Há uns anos atrás (era eu pequenina, portanto há muuuuitos anos atrás) era uma festa quando algum representante internacional ou estrela de cinema estrangeira visitava o país.

Agora é o prato do dia...

Independence day

Diz que hoje é o dia da independência.

Mas não é para todos...

PS - Parabéns mano!!

Cor-de-rosinha...

Este ano é que vai ser... com os meninos do SLB a vestir de cor-de-rosinha vai ser uma animação!

Pelos vistos, para além de papoilas, querem representar as florzinhas todas e decidiram começar pelas rosas...

Ai tão lindos que eles são!!!