Já te contei?...

Porque há coisas que às vezes ficam por contar...

sexta-feira, 27 de abril de 2007

D’abalada

Começo a achar que não tenho (muitas) razões de queixa da vida…

De resto, passei só para desejar um bom fim-de-semana prolongado para os que o têm… O meu vai ser prolongado q.b., visto que parto daqui a pouco para “Terras de Sua Majestade” e só aterro de volta em terras lusas na noite de quarta-feira.

Para além do belo do passeio, vou estrear-me como “Madrinha do meu afilhado”! (A propósito, sabes que uma vela de baptismo – aquela que se acende por uns minutos e se guarda para sempre na caixa até ganhar bolor, custa, em média 30,00€?!)

Se entretanto conseguir, ainda faço um “update” directamente de Maida Vale.

Vá, rói-te de inveja. Prometo que te trago um cabelo da rainha. ;)

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Tá d’fícil

Não, não é por falta de assunto que não tenho escrito, a verdade é que tenho andado mesmo sem tempo até para respirar! Mas não posso deixar de comentar alguns temas que se me assomaram à mente, sobre os quais não tive hipótese de me pronunciar, mas que pelo seu carácter actual não poderei deixar para mais tarde, correndo o risco de “passarem de prazo”:

1. No passado domingo, duas eleições pouco surpreendentes (ou não!), trouxeram o “Paulinho dos Mercados” de volta ao trono do PP (iniciais que se confundem com as do próprio líder – não podia ser mais à imagem dele) e deixaram para a segunda volta das presidenciais francesas Sarkozy e Ségolène. Dizem os entendidos que é muito provável que a direita vença o confronto (admira-me que num país tradicionalmente “jacobino” a direita ganhe tanto terreno – pelo menos não foi o Le Pen…). De qualquer modo (e não sendo feminista) gostava de ver uma senhora na Presidência da República francesa… sei lá, era giro…


2. Mais um ano em que se comemora o 25 de Abril sem Presidente com cravo ao peito. Acho muito bem. Ao menos se fosse uma túlipa ou uma orquídea (em último caso uma frésia) ainda vá que não vá, agora um cravo… que coisa mais sem graça! (Voltarei a este assunto para uma reflexão mais séria que me ocorreu depois de uma conversa com uma amiga que se encontrava um pouco ébria). De qualquer modo, soube bem o Feriado, para… trabalhar!

3. O jantar de despedida do Scratchy foi muito giro. Para me conseguirem manter no Gelo até depois das 3h00, imagina a loucura! (Apesar da amiga ébria – LOL!)…

Tinha (e tenho) mais assuntos para comentar, mas o trabalho não me deixa tempo para mais. Acabaram-se os tempos mais folgados. Agora trabalha-se a sério…

I’ll be back.

terça-feira, 24 de abril de 2007

Saudades das saudades

Apercebi-me ontem que já tinha saudades de ter saudades tuas.
E isso é bom. Muito bom...

domingo, 22 de abril de 2007

Felizmente não é um GTI...

Depois de uma viagem de cerca de 250 km a conduzir (ida e volta), acercam-se-me algumas considerações:

1. Qualquer viagem de carro, após a primeira hora de condução, devia passar para o sistema de teletransporte. Que seca ver a paisagem passar e o carro parece que não sai do sítio!;

2. O ar condicionado foi uma coisinha muito bem inventada... só é pena que o Mê Carro não tenha... e garanto-te que nas planícies da lezíria, quando lá fora a temperatura anda perto dos 30ºC, dá jeito...;

3. A gasolina no Mê Carro "combusta" (eu sei que o verbo "combustar" não existe Sandra, é um trocadilho...) mais rápido do que a água "ebule"... (Se tivermos em conta o preço de ambas, seria bom que os carros andassem a água...);

4. O meu pé insiste em ser pesado no acelerador e quando dou por mim já estou nos... 140km/h!! (Agora chegam as gargalhadas jocosas, mas a verdade é que para 1100cc, chegar aos 140km/h já é um feito! - É claro que por essa altura todo ele treme e parece que vai levantar vôo, só pela sensação vale a pena correr o "risco");

Ainda bem que não tenho um GTI, senão era ver-me voar pelas auto-estradas desertas do centro do país!

PS - Hoje percorri cerca de 50 km da nova auto-estrada A10 e cruzei-me com apenas 2 carros! - É sempre bom termos auto-estradas desertas em sítios cada vez menos povoados, pagando balúrdios por umas dezenas de quilómetros novos e continuando a pagar estradas há mais de 20 anos, cada vez mais caras, e mais caras, e mais caras - ah! E sempre em obras!!)

PS2 - Ainda bem que gostas muito de conduzir. E eu adoro ir a pendura contigo...

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Não resisti...

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Eu já lá estive!!!

Sabes onde é?
Tens que ir por esta estrada...

terça-feira, 17 de abril de 2007

Dreeeeeam, dream, dream, dream...

Sou daquelas pessoas que se lembram dos sonhos até ao mais ínfimo pormenor, ao ponto de levar ao tédio qualquer ouvinte (normalmente um em particular). “E depois eu disse-lhe assim”, “E a seguir já estava num sítio completamente diferente que era uma mistura de Roma com Aljezur”, “E afinal já não era a Joana, mas uma colega minha da faculdade que me trouxe a caixa azul onde estavam os livros disto ou daquilo”, bla bla bla, bla bla bla… enfim, cada sonho dava uma aventura cinematográfica.

O pior é que às vezes alguns sonhos são mais intensos e acabam por me deixar a pensar neles. Mais intensos no sentido em que o seu conteúdo me incomoda de uma ou outra forma. Como aquele, totalmente despropositado, em que eu estava no Açores (nunca lá estive) e de repente veio uma onda gigante que supostamente nos engoliu a todos. Digo supostamente porque acordei antes. Fiquei tão incomodada que tive que partilhar a história nesse mesmo dia. Ainda mais incomodada fiquei quando, no dia seguinte, um tsunami devastou a costa asiática…

Não querendo agoirar, esta noite tive um desses sonhos, mas a onda gigante (desta vez no Algarve – e não, não era aquela onda imaginária que há uns anos atrás fez com que centenas de pessoas fugissem das praias da costa algarvia) à medida que se aproximava da casa onde estávamos, ia-se transformando em fogo (tipo erupção vulcânica).

Para além de outros sonhos pirómanos que me têm assaltado, e que, normalmente têm como cenário a casa dos meus pais...

Enfim, quis partilhar esta informação… A propósito, alguém descodifica sonhos?

PS – Já agora, tens a certeza que o vulcão lisboeta está mesmo adormecido???...

sábado, 14 de abril de 2007

Fui eu que tirei # 6


Subindo Escadas

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Dia Internacional do Ósculo

Só desejo dar um beijo
No rosto de uma mulher,
Se for maior o desejo
Do que o beijo que eu lhe der.
(António Aleixo)

"Beijo - do Lat. basiu - s. m., acto de poisar os lábios nalguma pessoa, ser ou coisa em sinal de amor, afeição ou veneração; Ósculo." (Priberam)

"Um beijo é o toque dos lábios com qualquer coisa, normalmente uma pessoa (normalmente, atenção!). Na cultura ocidental é considerado um gesto de afeição (será que em alguma outra cultura é sinal do contrário?). Entre amigos, é utilizado como cumprimento ou despedida. O beijo nos lábios de outra pessoa é um símbolo de afeição romântica ou de desejo sexual - neste último caso, o beijo pode ser também noutras partes do corpo (nas mãos, por exemplo - ai suas cabeças marotas!), ou ainda o chamado beijo de língua (ou linguado), em que as pessoas que se beijam mantêm a boca aberta enquanto trocam carícias com as línguas"... (Wikipédia - parentesis meus)

Um grande ósculo para todos vós (sem língua, obviamente, que eu não gosto nada dessas nojices)!

PS 1 – Voltando à adolescência, deixo-te aqui um teste para saber que tipo de beijoqueira/o és tu. ;)

PS 2 – Obrigada, Rita! (Um ósculo especial para ti!!)

Diz que o poste se mexeu...

Mais uma quinta-feira, doze que vai ficar na memória dos Portugueses. Pelo menos de 6 milhões de portugueses (e dos outros cerca de 5 milhões também, mas por razões precisamente opostas)...

Então não é que o dito "glorioso" ficou novamente "rés-vés Campo de Ourique" das meis finais de uma competição europeia?! Podem argumentar que a "lagartagem" nem aí chegou, mas a verdade é que agora, estamos todos fora. Isto é que é solidariedade nacional!

Temos pena... Temos muita pena.

quinta-feira, 12 de abril de 2007

Afinal é só “social”…

Num país de Doutores e Engenheiros, onde qualquer recém-licenciado ostenta um orgulhoso “Dr.”, porque é que o nosso Primeiro-Ministro não pode ser “Eng.”?!

Nas palavras do próprio, na entrevista que passou ontem na RTP, é uma questão “social”. Bem vistas as coisas, até é mais fácil tratá-lo por “Sr. Eng.” do que pelo termo correcto “Sr. Eng. Técnico”. Seria uma chatice: “Sr. Eng. Técnico José Sócrates, o que pensa da localização do novo aeroporto?” ou “Sr. Eng. Técnico José Sócrates, qual é a sua opinião sobre o referendo ao Tratado da União Europeia?”. Para além de cortar o ritmo, são mais uns caracteres para encher as colunas dos jornais!

Vá lá, deixem-no lá ser “Engenheiro”… Não é certamente o único em Portugal a pôr-se em bicos dos pés. Assim como assim, ele nunca sequer pensou em exercer a profissão!...

PS - A verdade é que se o mesmo se passase com algum dos "bodes expiatórios" do costume, o circo já tinha pegado fogo...

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Clientes esquecidos

Num sossegado passeio pela vila de S. Pedro do Sul, deparei-me, numa óptica, com esta simpática lista de calotes. Uma atitude que não poderia ser mais típica neste pequeno (em vários sentidos) país que temos. Mas a verdade é que isto ainda existe, em 2007!

E, OBVIAMENTE, lista de caloteiros não é lista de caloteiros sem ter calotes de gentes do Barreiro, essa grande "terra de sonho e de futuro"! Se clicarem na imagem e a aumentarem, podem verificar que o Sr. André Rafael Serrano Raposo Serra e a Sra. Cristina Serrano Raposo Serra (que, pela indicação, até trabalha na CMB...) fizeram, em conjunto, um pequeno calote de € 200,00!

Portugal no seu melhor. É o que temos...

terça-feira, 10 de abril de 2007

Não deves voltar a um lugar onde foste feliz

Ainda no rescaldo do passado fim-de-semana, ocorreu-me partilhar uma sensação que experimentei. Já no regresso da viagem, decidimos passar na cidade onde o meu pai cresceu e onde passei muitas férias enquanto criança/adolescente.

Por um motivo ou por outro, há quinze anos que não ia lá. Foi uma emoção arrebatadora refazer os caminhos que percorri dezenas de vezes e encontrar pedaços do meu passado perdidos em lugares onde ia passando. Foi uma desilusão constatar que um dos locais onde passei momentos tão felizes está quase ao abandono. Perdeu a alegria. Perdeu a vida. Fez-me sentir que parte da minha vida também ficou ali perdida.

A surpresa da mudança também me deixou confusa. Certos pontos de referência deixaram de existir. As novas construções descaracterizaram as paisagens da minha memória e tive que recorrer ao instinto para voltar a lugares onde estive tantas vezes.
Para além de que as pessoas que faziam parte desses lugares já não estavam lá. A vida de cada um seguiu o seu curso, naturalmente, dia após dia, durante quinze longos anos. Mas eu esperava encontrar tudo como tinha deixado e reencontrar os mesmos sorrisos que deixei quando parti pela última vez. É isso que se espera sempre…

Não devemos voltar a um sítio onde fomos felizes, se formos com o objectivo de sermos felizes da mesma maneira que fomos quando lá estivemos. Mas podemos – e devemos – voltar, se quisermos recuperar pedaços da nossa memória que estavam adormecidos.

E se a lembrança desses momentos nos faz feliz, então vale a pena voltar.

segunda-feira, 9 de abril de 2007

S. Pedro deve estar para cair do altar…

Depois de quase dois anos com férias (lua-de-mel incluída) e fins-de-semana prolongados à chuva, parece que, finalmente o S. Pedro se lembrou de me brindar com uns dias de descanso e passeio… ao sol!!!

Como fã incondicional do lema “vá para fora cá dentro”, congratulo-me por conhecer muitos locais de Portugal que não ficam nada a dever aos grandes spots de turismo no estrangeiro. Aliado à beleza, vem o facto de se pouparem uns valentes trocos enquanto se cumpre o objectivo de espairecer (não quero dizer com isto que não gosto de viajar para mais longe, mas nem sempre o orçamento o permite…).

As termas de São Pedro do Sul afiguraram-se uma boa opção em todos os sentidos. A vista do hotel era maravilhosa – com o rio mesmo em frente e as montanhas ao longe; a paisagem da região é magnífica; a natureza rodeia-nos no seu estado mais puro; a simplicidade dos espaços surpreende-nos pela sua beleza.

Estava mesmo a precisar de uma “recauchutagem” destas... Nada como o dolce fare niente para recuperar energias. Uma sesta ao fim da tarde, um passeio pela montanha antes de almoço para abrir o apetite…

Acho que era capaz de me habituar a esta vida.

domingo, 8 de abril de 2007

E lá se passou mais uma Páscoa...

Pode parecer um bocado herege, mas de facto cada vez me surgem mais questões sobre o significado da Páscoa. Para além das minhas dúvidas teológicas, que ninguém dissipou desde o ano passado, surge agora a dúvida matemática: se Jesus morreu numa sexta-feira e, conforme consta, "ressuscitou a o terceiro dia", supostamente o dia da ressurreição seria segunda-feira. Porquê que se comemora a Páscoa no domingo??? De facto não percebo...

Anyway... tirando aqueles sítios onde as comemorações desta época têm uma importância relevante, nomeadamente nas terras do interior, há sítios onde a Páscoa serve acima de tudo para disfrutar de um fim-de-semana prolongado (que foi o meu caso) e abusar "um bocadinho" dos ovos e amêndoas de chocolate (que por acaso, também se aplica à minha situação)!

Valha-nos isso... Boa Páscoa!

quinta-feira, 5 de abril de 2007

Próxima paragem:

São Pedro do Sul.

Mas volto antes de domingo para te desejar Boa Páscoa.

Descoberta recente

Descobri esta música há pouco tempo. Faz-me arrepiar.
Simples e bonita. Como se quer.



We'll do it all
Everything
On our own
We don't need
Anything
Or anyone
If I lay here
If I just lay here
Would you lie with me and just forget the world?
I don't quite know
How to say
How I feel
Those three words
Are said too much
They're not enough
If I lay here
If I just lay here
Would you lie with me and just forget the world?
Forget what we're told
Before we get too old
Show me a garden that's bursting into life
Let's waste time
Chasing cars
Around our heads
I need your grace
To remind me
To find my own
If I lay here
If I just lay here
Would you lie with me and just forget the world?
Forget what we're told
Before we get too old
Show me a garden that's bursting into life
All that I am
All that I ever was
Is here in your perfect eyes, they're all I can see
I don't know where
Confused about how as well
Just know that these things will never change for us at all
If I lay here
If I just lay here
Would you lie with me and just forget the world?

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Quarta-feira que sabe a quinta

Agora que começo a entrar no esquema do novo emprego e que "ter dias livres" já não significa ganhar menos ao fim do mês, preparo-me para gozar a minha primeira tarde de "não-trabalho"... É que a minha "entidade empregadora" decidiu liberar-nos na tarde de quinta-feira, antes da Páscoa.Isso quer dizer que amanhã pela hora de almoço estarei de fim-de-semana prolongado!

Mas, preparem-se, porque provavelmente vai chover. Como que eu sei isso?! Fácil: para além de ter consultado alguns sites de meteorologia, outra coisa não seria de esperar quando o S. pedro começa a desconfiar que vou para fora (cá dentro) este fim-de-semana!

Nada de novo. Pelo menos mudo de ares!

segunda-feira, 2 de abril de 2007

“Rede” de Metro

Depois de ter mudado algumas rotinas e, nomeadamente, ter voltado a andar de metro, descobri, ou melhor, percebi, que já há rede de telemóvel dentro das estações e túneis do metro de Lisboa!!

Agora já não há desculpas para telemóveis estrategicamente desligados em situações de atraso por isto ou por aquilo! Estamos contactáveis a qualquer hora e lugar.

Big Brother is watching you…